O senador Plínio Valério (PSDB-AM) alertou, em pronunciamento nesta terça-feira (5), sobre a influência de fundações estrangeiras na tentativa de impedir o asfaltamento e a manutenção da BR-319, que liga Manaus (AM) a Porto Velho (RO), única ligação por terra entre aquela região e os principais centros do Brasil. O senador mencionou que a atuação da ONG americana Gordon & Betty Moore Foundation, vinculada a empresa de informática Intel, está por trás dessas ações, contrárias ao desenvolvimento nacional.
Plínio disse que essa fundação norte-americana destinou “grandes quantias” para organizações como o Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), com o propósito de obstruir o asfaltamento da BR-319.
— Essas [entidades] beneficiárias da Gordon & Betty Moore Foundation definem seu papel como formar agentes ambientais, capacitando-os a elaborar protocolos, que depois são aceitos pela Funai [Fundação Nacional dos Povos Indígenas], pelo ICMBio [Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade] e pelo Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis], tudo mancomunado, tudo no conluio nessa elaboração, nesse sentimento, nessa ligação promíscua — afirmou.
Além disso, Plínio enfatizou a importância estratégica da BR-319 para as populações amazônicas, destacando sua relevância não apenas para o transporte de mercadorias, mas também para garantir acesso a serviços essenciais.
— Ela [BR-319] é imensamente importante para essas populações, para que sejam abastecidas, para que escoem sua produção e até para salvar vidas, como foi comprovado na pandemia de covid-19, quando conterrâneos e conterrâneas nossas morreram por falta de oxigênio, que não podia vir por terra, só por avião. Mas o exemplo parece que não serviu. A BR-319, portanto, é para o escoamento de produtos alimentícios, para os que nos chegam e também para produtos e medicamentos — ressaltou.
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