A Comissão de Educação e Cultura do Senado (CE) aprovou nesta terça-feira (2) a inscrição do nome de Jerônimo Francisco Coelho no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. Entre outras funções, ele atuou como deputado na Assembleia Geral Legislativa, que correspondia ao Congresso Nacional na época do Brasil Império. A inscrição está prevista no Projeto de Lei (PL) 373/2024 , que agoraserá votado pelos deputados federais — salvo se no mínimo nove senadores solicitarem análise no Plenário da Casa.
O projeto de lei é de autoria do senador Esperidião Amin (PP-SC). O texto recebeu apoio da relatora da matéria, senadora Ivete da Silveira (MDB-SC). Segundo ela, diversas ruas, praças, escolas e instituições culturais no país são batizadas com o nome de Jerônimo, que foi também foi engenheiro, militar e jornalista.
— Sua carreira militar teve início na extinta Academia Imperial Militar. [...] Recebeu promoções que culminaram com o posto de brigadeiro. Destacou-se na pacificação da Província do Rio Grande do Sul durante a Revolução Farroupilha. Ademais, Jerônimo deixou um legado literário, sendo membro da Academia Catarinense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro — disse Ivete.
Nascido em 1806, em Laguna, Santa Catarina, ele se graduou em matemática e engenharia na Academia Imperial Militar. Ao justificar o projeto, Esperidião Amin aponta que Jerônimo ajudou a introduzir em Santa Catarina, em 1831, o “prelo, aparelho manual ou mecânico de impressão gráfica que permitiu a impressão do primeiro jornal em Santa Catarina:O Catarinense”.
O Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria ( Lei 11.597, de 2007 ) está depositado no Panteão da Liberdade e da Democracia, em Brasília, e traz os nomes de Tiradentes, Zumbi dos Palmares e Santos Dumont, entre outros personagens históricos.
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