Acontece nesta sexta-feira, 8/3, na entrada da Secretaria Municipal de Educação (SME) a vernissage da exposição individual da artista Luciana Moreira Lopes intitulada “Mulher (Re)Vista” com trabalhos que utilizam recortes de revistas e materiais recicláveis.
Em “Mulher (Re)Vista”, sua primeira exposição, a artista e professora Luciana Moreira Lopes homenageia a figura feminina, sempre presente nas suas obras, e a importância da reciclagem em tempos de aquecimento global; nos induz a uma reflexão sobre a presença feminina, seu papel na sociedade e as consequências das mudanças climáticas.
“Estou muito feliz, é a primeira vez que exponho o meu trabalho. Mas o mais importante é estar aqui retratando a mulher. Amo a figura feminina, bela e delicada”, diz a artista Luciana Lopes.
Luciana revela que a matéria prima para produção dos seus trabalhos vem de revistas e papelaria reciclável, que ela procura ressignificar, dar outro sentido, por meio da arte.
O gosto pelo desenho vem desde criança, mas as obras só começaram a ganhar forma nos tempos em que lecionava, quando uma colega, a professora Fátima, resolveu dar revistas que não seriam mais utilizadas em aula. Encantada com as cores e os vários formatos, passou a usar os recortes como fundo das suas pinturas.
Outro grande incentivador foi seu pai, Benedito Moreira Lopes, já falecido, que lhe deu giz lápis de madeira de várias cores para usar nos desenhos. Hoje, diz ela, o preto e o branco foram utilizados até o fim e de recordação guarda apenas o de cor amarelo.
Para Luciana o acolhimento da família e a arte transformaram a sua vida. “A arte salva! Desenhar, pra mim, é como uma terapia”, diz ela.
Artista plástica, professora graduada em Educação Artística pelo Centro Universitário de Rio Preto (UNIRP), lecionou por 18 anos na rede municipal de ensino e hoje atua no Departamento de Acompanhamento e Monitoramento de Pessoal (Damp) da Secretaria Municipal de Educação (SME).
Luciana Moreira Lopes, de 44 anos, nasceu em São Bernardo do Campo e veio para a região Noroeste Paulista com nove anos de idade para morar no município de Uchoa. De lá ela se mudou para Rio Preto para fazer faculdade.
Da universidade foi direto para a sala de aula. Os alunos sempre foram uma fonte inspiração para ela, que amava dar aulas. Foi dessa relação, “fluida e divertida”, que começou a compor com os alunos os primeiros trabalhos reaproveitando materiais com o objetivo de reintroduzi-los na cadeia produtiva por meio da arte.
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