As artistas plásticas rio-pretenses Déa Sylvia Homsi Lutaif e Suely Homsi Pacca Pinotti apresentam até o dia 20/12, na Casa de Cultura Dinorath do Valle, a Exposição Diálogo. Telas, flâmulas, tecidos e outros formatos expositivos trazem a arte abstrata das irmãs em diferentes tons e materiais.
A abertura da exposição acontece na noite desta quinta-feira, 12/12. As obras podem vistas de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h. A entrada gratuita.
Nascidas em São José do Rio Preto, na casa do patriarca da família Chaim José Elias Homsi, situada na Rua Silva Jardim, 2886. Batizadas na Catedral antiga da cidade, hoje demolida, as irmãs Déa Sylvia Homsi Lutaif e Suely Homsi Pacca Pinotti estudaram, como todas as mulheres da família, na escola Normal Livre Santo André. Formadas professoras, partem para São Paulo para continuar seus estudos. Déa formou-se em História e Geografia e exerceu o Magistério em Rio Preto até aposentar-se, mas jamais deixou de exercer o ofício de pintora. Suely formou-se em Pedagogia/Psicologia e Desenho, tendo exercido também o magistério em Rio Preto, Monte Aprazível e São Paulo. Pintoras, as duas fizeram e continuam fazendo exposições no Brasil e exterior.
ServiçoExposição Diálogo Casa de Cultura Dinorath do Valle- Rua Roberto Simonsen, 120 Abertura 12/12 a 20/12- Segunda a sexta-feira, das 10h às 17hEntrada gratuita
Natural de São José do Rio Preto, residente em São Paulo-SP. Bacharel e Licenciatura em Psicologia e Pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Professora de Educação Artística por concurso do Ensino Oficial. Especialista em Recursos Audiovisuais pela Universidade de São Paulo USP. Sua mais importante atuação na educação foi a participação na equipe que criou e implantou o Colégio Vocacional nos anos 60 no estado de São Paulo, a tentativa de renovação do ensino mais avançado na época. Docente do Departamento de Artes Plásticas do Instituto de Artes da Unicamp. Em seu percurso de vivência artística, teve como interlocutores os artistas Bernardo Caro e Fúlvia Gonçalves, em Campinas, Evandro Carlos Jardim, em São Paulo. Com Sérgio Fingermann, pintor paulistano há 50 anos atuando no Brasil e no exterior, mantém contato constante, frequentando seu ateliê há mais de 20 anos, onde artistas e profissionais da área discutem os caminhos, os conceitos e as questões da arte contemporânea. Já realizou 25 exposições individuais e 24 exposições coletivas no Brasil e no Exterior.
Professora de história e geografia, a rio-pretense fez sua carreira profissional no magistério. Também se dedicou ao estudo e trabalho no campo das artes plásticas, de modo que seus primeiros trabalhos resultaram dos estudos de psicologia da arte, da linguística e da semiótica. Dessa época, destacam-se as obras: Escritemas e Códigos Visuais, expostas no Ibilce São José do Rio Preto, no Instituto de Arte do Planalto e no Centro Cultural São Paulo. Frequentou também, em São Paulo, o ateliê do artista Sérgio Fingermann, e passou a estudar a arte do sumiê com o artista Massao Okinaka, na Aliança Cultural Brasil-Japão. Em sua trajetória, continua a refletir sobre as questões.
Mín. 16° Máx. 27°