Na tarde desta terça-feira, um acidente envolvendo uma Van Ambulância pertencente à prefeitura e um veículo particular, um Siena preto, que transportava um pai e sua filha de apenas 4 anos. O incidente ocorreu quando o Siena transitava em sua rota habitual, com a filha no banco traseiro devidamente protegida com cinto de segurança, quando a van, desrespeitando a sinalização de pare, colidiu violentamente com o veículo familiar.
A colisão foi especialmente grave no lado direito do veículo, onde a criança estava sentada. Logo após o impacto, a menina começou a se queixar de fortes dores de cabeça, exigindo atenção médica imediata.
Felizmente, a resposta dos serviços de emergência foi rápida. Uma viatura da Guarda Civil Municipal de Indaiatuba chegou prontamente ao local, socorrendo a menina com agilidade e encaminhando-a rapidamente ao Hospital Augusto de Oliveira Camargo (HAOC) para os procedimentos médicos necessários. Posteriormente, tanto a menina quanto seu pai foram levados à delegacia para registrar a ocorrência, conforme estipulado pelas normas legais, já que houve uma vítima.
No entanto, o que levanta questionamentos é o fato de que o condutor da Van Ambulância não compareceu ao plantão policial para prestar esclarecimentos. Isso levanta questões sobre a igualdade perante a lei, já que o veículo oficial foi dispensado da perícia, embora tenha sido claramente culpado pelo acidente, violando o Código Nacional de Trânsito.
Alguns membros da comunidade expressaram preocupações sobre a possibilidade de a prefeitura estar tentando ocultar problemas no serviço de ambulâncias, talvez decorrentes do sucateamento ou negligência na manutenção dos veículos. Essas preocupações são agravadas pela falta de transparência no tratamento do incidente, especialmente em relação à ausência do condutor da van na delegacia.
Apesar das circunstâncias adversas, a menina Ágata, protagonista involuntária deste trágico evento, demonstrou uma notável resiliência. Mesmo após o susto, ela não hesitou em expressar sua gratidão aos guardas municipais que a auxiliaram, inclusive desejando tirar fotos com eles. Esse gesto não apenas ressalta a coragem e a gentileza da criança, mas também destaca a importância do reconhecimento e apoio da comunidade em momentos difíceis como este.
Enquanto as autoridades investigam as causas do acidente e buscam responsabilidades, a prioridade agora é garantir o bem-estar da jovem Ágata e sua recuperação completa. Ao mesmo tempo, espera-se que este incidente sirva como um alerta para a necessidade de maior vigilância e responsabilidade no trânsito, especialmente quando se trata de veículos de emergência que estão encarregados de transportar vidas.
Por Willians Morrammad.
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