Na tarde desta terça-feira (26), a Polícia Militar de São Paulo efetuou a prisão de Wellington da Silva Rosas, suspeito de cometer um crime bárbaro: o assassinato de sua própria filha, Rayssa Rosas, de apenas 18 anos. O caso chocou a população e trouxe à tona a discussão sobre a violência doméstica e o papel das autoridades em garantir a segurança das vítimas.
O corpo de Rayssa foi encontrado carbonizado e ocultado dentro de um buraco no asfalto, situado em uma via de acesso à Avenida 23 de Maio, na região central de São Paulo. O terrível cenário do crime revela a brutalidade e a frieza do ato cometido.
Wellington da Silva Rosas foi conduzido ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) por volta das 17h30, após ser detido pelos agentes policiais. A Secretaria da Segurança Pública (SSP), em nota oficial, informou que o suspeito está prestando depoimento no DHPP, enquanto as investigações seguem em andamento.
Segundo relatos da mãe de Rayssa, Taymara Cristina Santos, Wellington nutria uma aversão pela filha e já havia proferido ameaças contra ambas. Taymara e Wellington estavam separados, evidenciando um contexto de conflitos familiares que podem ter contribuído para o desfecho trágico dessa história.
O desaparecimento de Rayssa foi registrado em Boletim de Ocorrência pela família após ela sair da residência em que morava com a mãe para visitar o pai no domingo (24). Na manhã desta terça-feira, por volta das 8h30, a PM foi acionada com a informação de um corpo encontrado em um buraco no asfalto próximo à Avenida 23 de Maio. Posteriormente, a Polícia Civil identificou o corpo como sendo de Rayssa Santos da Silva Rosas, de 18 anos.
O caso chocou a sociedade e levanta questionamentos sobre a efetividade das políticas de proteção às vítimas de violência doméstica. É fundamental que medidas sejam tomadas para prevenir tragédias como essa e garantir que as vítimas tenham acesso à assistência e proteção necessárias.
Enquanto a justiça segue seu curso, a comoção e a revolta diante desse crime brutal ecoam não apenas em São Paulo, mas em todo o país. Fica o questionamento: até quando casos como esse continuarão a assombrar nossas famílias e comunidades?
Imagens obtidas da internet, via Polícia Civil.
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