O Semae concluiu, nesta sexta-feira, 5/4, a etapa de desassoreamento da Represa Municipal, com o término dos trabalhos executados no Lago 1. Somados os materiais retirados dos lagos 1 e 2, foram removidas 57,8 mil toneladas de sedimentos acumulados. O investimento global é de R$ 24 milhões, de recursos próprios da autarquia.
Neste momento, está em andamento a etapa de monitoramento de fauna e flora e a realocação dos animais no entorno do Córrego dos Macacos, de onde serão removidos mais 43 mil metros cúbicos de material acumulado. As obras do desassoreamento, envolvendo a represa e o córrego, seguem o cronograma estipulado em contrato, com a previsão de conclusão no final do mês julho.
Na segunda-feira, 8/4, está previsto o início da revitalização da passarela da Represa Municipal, sendo colocado um novo madeiramento em toda a extensão, além de ser feita a pintura no corrimão a fim de manter as condições originais da estrutura. O novo material tem durabilidade de 30 anos.
No Lago 1, foram removidos 11.254 metros cúbicos de material de sedimentar, representando a quantidade de 17.087 toneladas. O material retirado do Lago 1 foi descartado em aterro, no município de Onda Verde, sendo necessárias 871 viagens de caminhão.
O objetivo é aumentar a quantidade de reservação de água na Represa Municipal, o que permite a diminuição da reprodução de algas, bem como melhorar a qualidade da água captada.
“Ao remover 57,8 mil toneladas de material sedimentar acumulado, o Semae mantém o comprometimento com a preservação ambiental e a sustentabilidade dos recursos hídricos. A Represa Municipal não só desempenha um papel essencial no abastecimento de água, mas também representa um ícone de beleza e lazer para os habitantes e visitantes do município, reforçando a importância da intervenção para o meio ambiente e qualidade de vida de Rio Preto”, declarou a diretora de Planejamento e Obras do Semae, Jaqueline Reis.
A autarquia realizou batimetria no Lago 3 da Represa Municipal, constatando que não havia necessidade de desassorear o lago em virtude de haver pouco acúmulo de sedimentos. Levou-se também em consideração que peixes utilizam o local para reprodução e animais constroem ninhos.
No dia 24 de fevereiro, a autarquia finalizou o desassoreamento no Lago 2. No local, foram retiradas 44.717,36 toneladas de sedimentos, correspondendo a um volume de 29.961,81 metros cúbicos. As escavações subaquáticas se concentraram em quatro pontos de acúmulo de material assoreado
Concluído o desassoreamento do Córrego dos Macacos, será realizado um plantio de mudas nativas para recomposição da vegetação ciliar. Serão plantadas 6.676 mudas no Córrego dos Macacos e 8.006 mudas na fazenda Iboruna, totalizando 14.682 mudas de espécies nativas. O plantio será administrado pela Prefeitura de Rio Preto. Também haverá obras para adequar os dispositivos de drenagem urbana e de controle de erosão, nas margens dos córregos da Baixada e dos Macacos para o escoamento superficial.
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