Uma tragédia abalou a cidade de Rio Claro nesta semana, com a morte prematura de Ana Beatriz, uma criança de apenas 2 anos, após ser liberada da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) local. A família alega negligência médica por parte dos profissionais de saúde, alegando que a menina foi liberada da UPA em duas ocasiões, apesar de apresentar sintomas preocupantes.
Segundo relatos de Letícia Lima, mãe de Ana Beatriz, em uma entrevista exclusiva à Thathi Record, os médicos que atenderam sua filha na UPA não solicitaram exames apropriados e simplesmente a liberaram, negligenciando os sintomas graves que ela apresentava.
O drama começou quando Ana Beatriz foi levada à UPA pela primeira vez, apresentando sintomas de gripe, dor de ouvido e vômito. Após o atendimento, a menina foi liberada com orientações para medicar a dor de ouvido. No entanto, três dias depois, sua condição piorou, e Letícia retornou à UPA em busca de ajuda. Novamente, ela foi orientada a voltar para casa com a criança, sem que medidas mais profundas fossem tomadas.
Somente após cinco dias, quando a menina foi finalmente diagnosticada corretamente na Santa Casa de Rio Claro, é que a gravidade da situação veio à tona. Entretanto, já era tarde demais. Ana Beatriz sofreu seis paradas cardiorrespiratórias e faleceu pouco depois de ser admitida no hospital.
Diante da repercussão do caso, a Fundação Municipal de Saúde de Rio Claro emitiu uma nota oficial expressando tristeza pelo falecimento da menina e anunciando medidas para investigar o ocorrido. A empresa terceirizada responsável pelo atendimento na UPA afastou preventivamente o médico envolvido e iniciou um processo administrativo interno para apurações mais detalhadas. A prefeitura de Rio Claro assegurou que está em contato com a família de Ana Beatriz para oferecer todo o suporte necessário neste momento difícil.
Este trágico episódio levanta questões cruciais sobre a qualidade do atendimento médico e a importância da diligência na avaliação e tratamento de pacientes, especialmente os mais vulneráveis, como as crianças. Enquanto a investigação prossegue, a comunidade de Rio Claro clama por respostas e medidas para evitar que tragédias como essa se repitam no futuro.
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