O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) ofereceu denúncia, na noite de segunda-feira (22), contra policiais civis, entre eles um delegado, além de advogados, guardas municipais e servidores públicos, suspeitos de integrar uma organização criminosa que inventava crimes para extorquir dinheiro de empresários em Indaiatuba (SP).
A investigação apontou que o grupo criminoso mantinha, no 1º Distrito Policial de Indaiatuba, uma "sala de extorsão", onde pessoas detidas eram ameaçadas a responder por crimes que não cometeram caso não pagassem propina.
O MP concluiu que o valor da extorsão chegava a R$ 10 milhões. O caso veio à tona no dia 26 de março, quando uma operação do Gaeco prendeu os envolvidos. Veja abaixo quem é cada um dos denunciados e os crimes. A Promotoria agora aguarda a decisão da Justiça para saber se a denúncia será ou não aceita.
De acordo com as informações obtidas pelo g1 com o Ministério Público, 13 dos 14 investigados na operação "Chicago" foram denunciados à Justiça. O MP também pediu a prisão preventiva deles. Veja quem são:
A única exceção entre os investigados é José Abel Von Ah, fiscal da prefeitura que foi alvo de mandado de busca e apreensão à época da operação. Ele não foi denunciado porque o MP ainda quer aprofundar a participação dele no esquema. Segundo a Promotoria, os crimes aos quais os investigados foram denunciados são:
Ainda de acordo com o MP, nem todos os investigados respondem por todos os crimes. Os advogados, por exemplo, foram denunciados por organização criminosa e extorsão. Já os policiais civis vão responder por todas as acusações, caso a denúncia da Promotoria seja aceita pela Justiça.
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