O combate ao mosquito Aedes aegypti nas escolas municipais começou mais cedo em virtude do aumento de casos de dengue, chikungunya e zika na região de Rio Preto e em todo o Estado de São Paulo.
O trabalho teve início com professores das unidades escolares, como Arlindo dos Santos e Regina Mallouk, conscientizando os seus alunos sobre o risco de doenças.
Estudantes e comunidade escolar são alertados para cuidar dos locais em que passam. A orientação é colocar areia em volta dos vasos, deixar bacias viradas para baixo com o objetivo de eliminar os criadouros do mosquito.
As dicas passadas em sala de aula também servem para os domicílios e toda atenção é pouca com vasos e pratos de plantas, garrafas retornáveis, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros em geral e materiais em depósitos de construção.
Os casos graves de dengue subiram 196,7% em 2024 na comparação com o ano passado, segundo boletim do Ministério da Saúde divulgado terça-feira, 20/02.
Na escola municipal deputado Arlindo dos Santos, segundo a coordenadora pedagógica Ida Regina Volpato Massarini, os materiais de prevenção contra o mosquito Aedes Aegypti foram compartilhados no grupo de WhatsApp da unidade para que os professores trabalhem regularmente o tema em aula.
Ainda de acordo com a coordenadora pedagógica, para envolver a comunidade escolar, o mesmo conteúdo também foi publicado nos grupos de todas as 20 turmas da escola, para ciência das famílias dos, aproximadamente, 480 alunos.
Na escola municipal Regina Mallouk, da Estância Bosque Verde, a professora do 3º ano, Sabrina Vilas Boas, resolveu trabalhar a questão com os alunos por meio do aplicativo “Sai Zica”, que traz notícias sobre as doenças e que permite denunciar os locais com focos do mosquito.
A gerente de Ensino Fundamental da Secretaria Municipal de Educação (SME), Rúbia Louisiana Cumba Pires, destaca que as unidades, sejam escolas de Educação Infantil ou do Ensino Fundamental, trabalham o tema da prevenção e o combate ao mosquito Aedes aegypti.
“É uma ação de rede, que envolve todas as unidades. São desenvolvimentos de competências, habilidades e aprendizagens que acontecem de forma contextualizada com temas que são de relevância social, importantes para a comunidade”, explica Rúbia Pires.
De acordo com a Resolução SME Nº 023 de 30 de janeiro de 2024, que orienta para elaboração dos Planos Escolares para o ano letivo de 2024, as unidades escolares devem promover ações de combate à dengue nos meses de março e novembro.
"As ações de conscientização e mobilização nas escolas e o envolvimento da comunidade escolar é fundamental para combater o mosquito. Esse trabalho é resultado da parceria entre as Secretarias de Educação e Saúde, e faz parte do Programa Saúde na Escola", destaca Fabiana Zanquetta, secretária de Educação.
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