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Fim das Saídas Temporárias: Um Imperativo Moral para Restaurar a Justiça

O Debate Sobre a Revogação das "Saidinhas" e a Proteção dos Agentes da Lei

27/02/2024 às 15h09
Por: Redaçao Fonte: Radar Notícias
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Fim das Saídas Temporárias: Um Imperativo Moral para Restaurar a Justiça

O Brasil, infelizmente, é o país que registra o maior número de policiais mortos em serviço. Nesse cenário sombrio, onde a corrupção permeia o sistema, a discussão sobre a concessão de benefícios aos detentos assume um papel crucial. O recente debate sobre o fim das saídas temporárias ressoa como um clamor por justiça e segurança pública em um país onde o crime muitas vezes parece compensar mais do que obedecer à lei.

A discussão sobre o fim das saídas temporárias não é apenas uma questão de política criminal, mas sim um imperativo moral para restaurar a verdadeira sensação de justiça. É inegável que cada benefício concedido aos presos representa uma afronta àqueles que dedicam suas vidas à aplicação da lei e uma injustiça para com as vítimas e suas famílias.

Recentes eventos trágicos ilustram de forma contundente a urgência dessa medida. Em São Paulo, um investigador perdeu a vida em um assalto, enquanto outros policiais foram alvos de tentativas de assassinato e roubos. Esses eventos, registrados por câmeras de segurança, destacam a vulnerabilidade dos agentes de segurança e a ousadia dos criminosos, muitas vezes beneficiados pelas chamadas "saidinhas".

Guilherme Derrite, Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, expressou suas preocupações em um artigo para o jornal O Estado de S. Paulo. Derrite, que desfruta de 100% de aprovação das forças de segurança pública e da população, destaca um incidente recente em Santos, onde dois policiais militares foram atacados por criminosos. O cabo Silveira perdeu a vida, enquanto o sargento Guilherme ficou cego de um olho. Os agressores, ironicamente, eram beneficiários do programa de "saidinha", demonstrando a falha evidente desse sistema.

Um dos agressores, condenado em 2014, não retornou após sua saída temporária em 2017. O outro, condenado a 12 anos em 2020, também optou por não voltar após o período de liberdade temporária. Esses casos são apenas uma pequena amostra dos muitos exemplos que demonstram a necessidade urgente de rever a política de benefícios aos detentos.

Em meio a esses acontecimentos, a discussão sobre o fim das saídas temporárias ganha ainda mais relevância. Restaurar a sensação de justiça, proteger aqueles que protegem a sociedade e construir um Brasil onde o crime não compense são objetivos que devem ser perseguidos incansavelmente. O fim das saídas temporárias é um passo crucial nesse caminho.

Por Morrammad

Imagens: arquivo pessoal

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